quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CAMÕES LÍRICO

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O CASTANHO


Cavalos castanhos

Cavalos a correrem em velocidade.
Ao ar livre, num prado.
Sabem que um dia acabarão por ser
Tratados como prisioneiros pelos donos.
Apenas servirão para montar.
Num instante foram apanhados e nunca mais libertados.
Há pessoas mesmo muito cruéis.
O Homem deve proteger estes nobres animais.


Pedro Sousa - 7º D

terça-feira, 6 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

O LIVRO

JOSÉ SARAMAGO

terça-feira, 11 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

MATILDE ROSA ARAÚJO

EUGÉNIO DE ANDRADE

ALEXANDRE O'NEILL

quarta-feira, 31 de março de 2010

PURA POESIA

terça-feira, 30 de março de 2010

INFINITO

Poema do afinal

No mesmo instante em que eu, aqui e agora,
Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,
Outros, outros como eu, além e agora,
Estremecem de frio e em roupas se agasalham.

Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,
E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,
Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,
As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.
Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,
Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.
Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham.
Sempre no mesmo instante.

Aqui é Primavera. Além é Verão.
Mais além é Outono. Além, Inverno.
E nos relógios igualmente certos,
Aqui e agora,
O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.

Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.
Busco as constelações, balbucio os seus nomes.
Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.
São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.

Mas além, mais além, o céu é outro,
Outras são as estrelas, reunidas
Noutras constelações.

Eu nunca vi as deles;
Eles,
Nunca viram as minhas.

A Natureza separa-nos.
E as naturezas.
A cor da pele, a altura, a envergadura,
As mãos, os pés, as bocas, os narizes,
A maneira de olhar, o modo de sorrir,
Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.

Tudo.
Afinal
Que haverá de comum entre nós?

Um ponto, no infinito.

António Gedeão
Poemas Escolhidos
Lisboa, Sá da Costa, 2001

domingo, 28 de março de 2010

NO FUNDO DO MAR

segunda-feira, 22 de março de 2010

O PODER DAS FLORES